terça-feira, 8 de maio de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 16,15-20 - 13.05.2018

Liturgia Diária

DIA 13 – DOMINGO   
ASCENSÃO DO SENHOR

(branco – ofício da solenidade)

Celebramos com alegria a Ascensão do Senhor, sua volta ao convívio do Pai. Sentado à sua direita, Jesus continua olhando pela humanidade, que também caminha para a glória, destino de todo fiel seguidor de Cristo. Neste dia das comunicações, a Igreja reafirma seu compromisso de anunciar ao mundo todo a verdade do evangelho com os meios modernos de comunicação. Também nesta liturgia elevemos nossas preces pelas mães, neste dia a elas dedicado.

Evangelho: Marcos 16,15-20

Conclusão do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.

– Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 16,15-20
«O Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus»

Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)

O Senhor Jesus não apenas ressuscitou, vencendo à morte e ao pecado, senão que também, foi levado à glória de Deus! Por isso, o caminho de volta ao Pai, aquele caminho que tínhamos perdido e que se abria no mistério do Natal, ficou irrevogavelmente oferecido no dia de hoje, depois que Cristo se ofereceu totalmente ao Pai na Cruz.

Oferecido? Oferecido, sim. Porque o Senhor Jesus Cristo, antes de ser levado ao céu, enviou aos seus discípulos amados, os Apóstolos a convidar a todos os homens a acreditar Nele, para chegar lá onde Ele está. «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16).

Esta salvação que foi dada a nós, consiste, finalmente, em viver a vida mesma de Deus, como diz o Evangelho segundo são João: Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste» (Jo 17,3).

Mas aquilo que se dá por amor deve ser aceito no amor para ser recebido como dom. Jesus Cristo, pois, a quem não vimos, quer que lhe ofereçamos nosso amor através de nossa fé, que recebemos escutando a palavra de seus ministros, a quem sim podemos ver e sentir. «Nós acreditamos naquele que não vimos. O anunciaram aqueles que o viram. (...) Quem prometeu é fiel e não engana: Não faltes na tua confiança, senão espera na sua promessa. (...) Conserva a fé! (Santo Agostino). Se a fé é uma oferta de amor a Jesus Cristo, conserva-la e faze-la crescer faz que aumente em nós a caridade.

Ofereçamos então, ao Senhor nossa fé!

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A MISSÃO DOS DISCÍPULOS Mc 16,15-20
HOMILIA

O anúncio do “Evangelho” obriga os homens a uma opção. Quem aderir à proposta que Jesus faz, chegará à vida plena e definitiva; mas quem recusar essa proposta, ficará à margem da salvação. A tarefa que os discípulos são chamados a fazer vai atingir não só os homens, mas “toda a criatura”.

Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus – a partir das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida oferecida por amor.

É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino” . Com freqüência, os discípulos de Jesus são objetos da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com freqüência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida.

A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Tenho consciência de que a missão que foi confiada aos discípulos é uma missão universal? Tenho consciência de que Jesus me envia também a todos os homens – sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou econômicas – a anunciar-lhes a libertação, a salvação, a vida definitiva? Tenho consciência de que sou responsável pela vida, pela felicidade e pela liberdade de todos os meus irmãos – mesmo que eles habitem no outro lado do mundo?

O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração. Nos momentos de decepção e de desilusão. Como tenho reagido? Se ainda algum dia tiver de chorar, consolar-me-á a certeza da presença de Jesus: “eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve nos alimentar e encorajar no testemunho d’Aquele que nos envia e em quem acreditamos: Jesus Cristo nosso Senhor!

Fonte https://homilia.cancaonova.com



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